
Muito além da pizza e do spaghetti: o que o Brasil herdou de melhor dos italianos
Os italianos fizeram história no Brasil, e deixaram como herança uma série de tradições que estão presentes na vida de milhares de brasileiros, sejam eles descendentes ou não.
Um almoço com uma mesa farta, um bom vinho para acompanhar, um macarrão com molho de dar água na boca e muita gente reunida falando alto e com as mãos inquietas. Esse é um estereótipo clássico de uma família italiana, que até hoje é bem comum.
Na família de Adriano Coelho é nítida a presença da Itália. Desde pequeno o jornalista ouvia dos avós falando em dialeto italiano, da culinária e da torcida pelo Palmeiras, o antigo Palestra Itália.
“Posso dizer que a vida inteira eu tive uma influência italiana. Era uma coisa muito normal falar com a mão, gritar. Quando eu ia para algum lugar, pra escola, as crianças perguntavam: ‘meu, você é filho de italiano?’. E a gente (família) não percebia, mas até hoje falamos gritando, falamos com as mãos”, conta Adriano Coelho, 50, jornalista e filho de italianos.
Ele conviveu muito com seus parentes italianos, dedicando-se não somente dentro do ambiente familiar, mas também em festas italianas, como a Festa de São Vito, que fica até hoje no bairro do Brás, onde ele viveu. Por tanto contato, principalmente com os avós, o jornalista sente que herdou os hábitos e os costumes italianos muito mais do que seus parentes.
“Minha avó é autêntica ‘italianona’. Minha mãe tem a cara de italiana, mas não tem o jeito. Às vezes parece que eu sou mais italiano do que ela, pois eu até falo com as mãos, um hábito que eu peguei um pouco dos meus avós. Agora os meus primos não pegaram nada dessa tradição, essa faixa etária dos 15 aos 30 não tem nada de italiano”, relata.
Porém, nem todo mundo acredita nesse estereótipo de italiano, como é o caso de Roberto Cipro, que é filho de italianos, e ao longo da vida já chegou a morar durante 6 anos na Itália:
“Essa história, por exemplo, de que italiano fala alto, isso é uma bobagem que não tem tamanho. Ninguém sai berrando, isso não existe, as pessoas são civilizadas. Acho que existe muito mais um estereótipo gerado por essa união que eles tiveram que ter no começo quando chegaram aqui, porque eles tinham que se agarrar uns aos outros, muito porque eles não conheciam bem o entorno e tudo era muito estranho”.
São Paulo: uma cidade ítalo-brasileira
Ainda hoje é possível encontrar um ou outro italiano que se aventura a viver no Brasil, mas dessa vez sem nenhuma ilusão de vida maravilhosa, pelo contrário. Hoje os motivos que trazem um europeu para viver nas terras brasileiras são bem diferentes. No caso do italiano Alberto Del Pozzo, sua paixão pelo país, mas principalmente por uma brasileira, é o que o trouxe para viver aqui.
O engenheiro elétrico, de 60 anos, chegou em novembro de 2021 para viver no bairro da Bela Vista com sua esposa brasileira. Mais do que uma vida confortável, ele consegue aproveitar o que o local herdou dos antigos imigrantes italianos. “É um bairro de influência italiana, perto do Bixiga. Se eu quiser posso até bater um papo com um italiano. Aqui eu me sinto mais na Itália do que no Brasil, é só ver os detalhes como a bandeira e as pessoas”, comenta.
Maria Paula, que atualmente trabalha em uma das principais ruas do Bixiga, a Conselheiro Carrão, também destaca como as cores da Itália seguem vivas no bairro: “qualquer cantina que você entrar estará tocando alguma música italiana, vai ter uma tarantela, que é algo que também se mantém. As cores da Itália são muito presentes nos restaurantes. Se você olhar para o Bixiga, ele ainda é muito vermelho, verde e branco”.
A primeira leva de imigrantes italianos chegou ao Brasil em 21 de fevereiro de 1874. De quase 150 anos para cá, muita coisa mudou, como o número de italianos e seus descendentes em solo brasileiro, que agora somam 30 milhões, cerca de 15% da população do País. Na cidade de São Paulo, aproximadamente 55% da população é oriundi (descendente de italianos).
“São Paulo é uma cidade italiana. Não há nenhuma cultura que tenha influenciado tanto a cidade quanto a cultura italiana. Mas as culturas acabam se fundindo, e isso é normal”, comenta Roberto Cipro, 57, filho de italianos e diretor geral da escola de italiano Monte Bianco.
Roberto cresceu na Mooca, numa família de cultura italiana muito forte. O professor de italiano conta que seu pai foi sempre muito incisivo sobre ele e seus irmãos para que a cultura se mantivesse viva na família. Graças a isso, Cipro é fluente na língua italiana, o que lhe rendeu muitas conquistas em sua vida, como a criação da escola Monte Bianco, em que ele não só ensina o idioma, mas também fala sobre cultura.
“Foi uma coisa meio que imposta pelo meu pai: ‘não quero que as raízes sejam perdidas’, dizia ele. Eu não tive resistência, mas o Pasquale (seu irmão), por exemplo, tentou resistir. Hoje ele é extremamente grato, pois isso fez com que a língua se mantivesse viva entre nós; e não só ela, mas uma série de costumes, principalmente em relação ao comportamento e à culinária. Tudo isso se manteve vivo”, relembra Roberto, que acrescenta que hoje se vê muito mais como italiano do que brasileiro.
Porém, nem em todas as famílias a tradição precisou ser imposta para que fosse passada de geração em geração, como é o caso da família de Carmela Romano. Ao longo da convivência com seus descendentes, a italiana de 89 anos passou sua cultura, como modo de falar, gosto pela culinária e as festas tradicionais.
“Eu nunca precisei forçar o meu filho a gostar da cultura italiana, pois está nele, ele gosta. Se você tem um nonno (avô) chato, essa cultura, claro, pode se perder. Mas se você cria laços, isso faz ter uma cultura gostosa de se ter. Toda vez que o meu filho for lembrar eu falando alguma coisa da Itália, falando algo dos nossos costumes em casa e ele for repassar isso para os filhos, ele vai repassar mais porque ele tem um laço, não porque é uma coisa que a gente tem que se esforçar para manter viva”, conta Ana Romano, 61, arquiteta e filha de Carmela Romano.
Na família Romano, a herança da tradição italiana caiu no gosto de muitas das netas de Carmela. Quase todas falam o idioma do país europeu, como é o caso da engenheira de sistemas, Marina Romano, que também tem enorme paixão pela gastronomia italiana e adora cozinhar com sua nonna diversas receitas tradicionais.
Marina conta que sua avó repassou naturalmente diversos costumes, como quando a levava para festas italianas, além da convivência durante as festas em família em casa e no Clube de Monte San Giacomo. Além disso, a engenheira já chegou a reconhecer sua cidadania italiana, e conta que para ela, isso vai além de só um direito.
“Eu tenho minha cidadania italiana não por ter, mas porque eu vivi isso desde que nasci. A minha metade italiana é muito forte. Eu falo isso porque eu nasci numa comunidade italiana, eu fiz aulas de tarantela, de italiano, estudei em colégio italiano, eu falo italiano e eu tenho família na Itália. A cultura está no meu sangue e eu quero passar para os meus filhos tudo o que eu aprendi sobre a culinária italiana. Quero levá-los para a Itália para conhecer onde meus nonnos nasceram. Eu tenho muito orgulho dessa minha raiz italiana”, afirma.
Orgulho de ser ítalo-brasileiro
O orgulho da raiz italiana é algo muito forte entre os ítalo-brasileiros, e essa conexão é muito visível na Mooca, por exemplo. Roberto Cipro conta que há uma “ligação espiritual” entre os mooquenses e a Itália. “Eles não conhecem a Itália, não sabem o que é, mas eles a amam. Talvez, se eles fossem pra lá eles odiariam, não sei. Mas existe essa ligação fortíssima em relação aos antepassados”.
Pensar nessas raízes italianas e nos costumes faz com que alguns descendentes realmente pensem em ir para a Itália, em busca de se conectar com as origens e conhecer mais sobre o que até então foi visto por fotos ou contado pelos ascendentes, como é o caso da Maria Emília Moitinho, voluntária na área de comunicação da Festa da Achiropita:
“Eu tive a oportunidade de viajar um pouco por outros países, mas no momento que eu passo pela Itália, que eu cruzo, em que eu estou chegando, é uma sensação impressionante, parece que eu tô em casa. É muito gostoso”.
Maria Emília conta que sempre teve muito contato com a cultura italiana, graças aos seus avós italianos, e que transmite isso aos filhos e netos. “Meus avós vieram de um lugar pequenininho, e quando a gente chega lá já se emociona, porque você pensa ‘nossa, como que eles saíram daqui? Minha raiz tá lá, naquele lugarzinho’. Pra mim é uma referência imensa”.
Esse orgulho de pertencer a raízes italianas é notável não somente por nós, mas também pelos próprios italianos, como ressalta Alberto Del Pozzo. O napolitano percebe que até mesmo bisnetos de italianos se sentem mais orgulhosos de sua origem do que ele próprio, que nasceu no país da bota. Ele diz sentir muito orgulho de estar em meio a essas pessoas.
Copa do Mundo: uma eterna polêmica
Se tem algo que tanto o brasileiro quanto o italiano sempre foi apaixonado, é o futebol. Mas, o que fazer quando as duas seleções - Brasil e Itália - estão na mesma Copa ou até mesmo no mesmo jogo? A escolha de torcida pode ser um problema e o assunto é polêmico até hoje!
Há 52 anos a Itália sofreu aquele que teria sido um grande marco na rivalidade de torcidas entre brasileiros e italianos. A derrota por 4x1 deixou os italianos magoados, já que a torcida da amarelinha não perdeu a oportunidade de comemorar, caçoar e provocar. Filhos brasileiros provocando pais italianos e vizinhos brigando, esse era o cenário do caos.
Adriano Coelho conta que, quando criança, cresceu escutando sobre essa história e o quanto isso tinha virado um problema nas copas. “Sempre teve aquela parada de os italianos guardarem uma mágoa daquilo, falando que em 1970 os brasileiros fizeram uma ‘puta’ de uma bagunça. Naquela época tinha muito italiano no Brás, e eles se sentiram muito provocados”. Esse sentimento virou uma bomba relógio, que logo explodiria, em 1982.
Na casa da família de Ana Romano, a Copa do Mundo era dramática. Ela conta que ficou feliz com a vitória do Brasil em 1970, mas que por ser filha de italianos, ela não sabia como comemorar. “Sempre tinha aquela coisa do bullying com os vizinhos, deles picharem a nossa fachada de casa. Mas meu pai nunca provocou, ele tinha uma ética, ele sabia que não podia provocar”.
A bomba estourou. Depois de 12 anos, 1982 um novo episódio da história das copas ficaria marcado: a tragédia de Sarriá. Ainda na segunda fase de grupos, o Brasil foi eliminado pela Itália no estádio de Sarriá, em Barcelona. Mas, em 1994, o Brasil lavaria sua honra novamente, sendo campeão em cima da Itália.
Adriano relembra que o jogo de 1982 foi traumático, pois os italianos levantaram até mesmo questões políticas para zombar dos brasileiro. “Eu guardei uma mágoa, mas quando eu me tornei adulto, quase 10 anos depois, eu falei “mas vocês vieram morar aqui, vocês precisaram do Brasil”.
Atualmente, o jornalista mudou de filosofia. Ele se recuperou de suas mágoas e até torce para a seleção italiana - a qual ele admira muito sua rica história no futebol - e fica triste que a Itália está fora da disputa pela segunda Copa consecutiva. Apesar de torcer pelo país da bota, ele diz que jamais torcerá contra o Brasil. Para ele, torcer contra a camisa verde e amarela é algo inaceitável, mesmo para aqueles que são filhos de italianos.
Há quem tenha coragem de assumir que prefere torcer pela seleção italiana, sem medo de julgamentos. Roberto Cipro conta que é torcedor ferrenho da seleção italiana, e em 1982, mesmo quase apanhando dos amigos brasileiros, não abandonou a sua paixão pela camisa italiana.
“Isso não é normal. Todos os nossos amigos, filhos dos amigos dos meus pais, todos torcem para o Brasil. Mas para eles, se o Brasil não tá na parada, aí é Itália. Mas corajosos de assumir que torcem para a Itália não tem ninguém, só a gente (se referindo ao irmão)”, admite.
Uma tradição em transformação
Hoje, no Brasil, há muito mais descendentes de italianos do que italianos que vieram de fato da Itália. Apesar de representarem 15% da população do País e mais da metade da população da cidade de São Paulo, as tradições italianas são bem menos evidentes do que poderiam. Isso se explica por uma série de fatores.
O Bixiga, por exemplo, apesar de ser um bairro que herdou uma forte tradição italiana, não se limita somente a ela. As tradições nordestinas também são muito evidentes pelas ruas do local, basta ver pelas músicas nos bares e pelas opções gastronômicas.
“É importante falar que o Bixiga cada vez mais não é só sobre a cultura italiana, mas sobre a miscigenação de culturas e o respeito a isso. Por exemplo, a Achiropita, que é uma igreja de uma santa italiana, tem missas afro no domingo. O Vai-Vai que tem o samba. O Bixiga é essa miscigenação de cultura, de povos, de boa convivência, integração, é essa aceitação na cidade”, destaca Maria Paula.
Além de nordestinos, afrodescendentes e italianos, no Bixiga há também muitos comércios de asiáticos. Se antigamente era possível ouvir a língua de Dante pelas esquinas, hoje você consegue ouvir até mesmo um “Konnichiwa” (boa tarde em japonês) como conta o morador Vincenzo Romano, italiano de 78 anos:
“A convivência aqui é muito boa, são todos bem acolhidos. Agora aqui temos chineses, coreanos e eu até tenho um amigo japonês que me ensinou algumas palavras, como ‘boa noite’, ‘bom dia’ e ‘boa tarde’”.
De acordo com um levantamento feito pela Polícia Federal em 2019, a cidade de São Paulo tem atualmente - legalmente - 360 mil imigrantes. Essas pessoas, somadas aos antigos imigrantes e seus descendentes e as diversas culturas brasileiras, rendem à capital o título de cidade cosmopolita. Por isso, é tão difícil com que uma única cultura se destaque tanto, apesar das tradições italianas conseguirem chegar perto disso.
Para o historiador Henrique Trindade, a cultura italiana não está sumindo, mas, assim como todas as culturas, ela está se transformando. “Do mesmo jeito que a Mooca era um bairro italiano no século XX, hoje se pode dizer que é mais um bairro boliviano do que italiano, mas com muitos resquícios dessa cultura ainda. O que nós entendemos sobre cultura italiana, daqui a uns 100 anos pode ser entendido de outra forma”.
Além da questão de São Paulo possuir muitas culturas convivendo juntas, outro fator que acrescenta para a transformação dessas tradições - e até a queda delas - é que com a morte dos imigrantes, muitos descendentes não têm interesse em continuar com os costumes, explica o filho de italianos, Matheus Rodak. “É muito comum alguém falar que é filho de italiano, mas não saber da onde é sua família. Não existe o interesse”.
Esse é também o pensamento de Giuseppe Spina, 59, filho de italianos e atual presidente da Sociedade Recreativa Ítalo-brasileira Monte San Giacomo, um importante ponto de tradições italianas na Mooca. “Poucas pessoas deram continuidade nisso (tradições). Às vezes você vai numa festinha de rua e vê quem tá trabalhando lá, e é a mãe de alguém, ou coisa assim, que depois que ela ‘bate com as dez’ (morre) o filho ou a filha não vai dar continuidade. A maioria é assim”.
Um pedaço de Monte San Giacomo na Mooca
Giuseppe é um filho de italianos que tenta levar o legado da geração de seus pais para frente, principalmente para a Mooca. Em 2022, o ítalo-brasileiro tornou-se presidente da Sociedade Recreativa Ítalo-brasileira Monte San Giacomo que, desde sua fundação, em 1965, reúne pessoas para celebrar tradições da cultura italiana.
Uma característica muito forte entre italianos é a festividade, o calor de estarem juntos. Uma das frequentadoras antigas do clube, Maria Francisca Romano, que é uma das filhas de Carmela Romano, conta que em seu casamento compareceram mais de 500 pessoas, muitos eram italianos ou descendentes vindos de Monte San Giacomo.
“Era a cidade inteira de Monte San Giacomo que estava em São Paulo ou Santos, que se reunia nos aniversários, casamentos e batizados. Então, a gente brincava muito e estávamos sempre juntos. Dessa união que nasceu o clube, de um senhor que pensou nessa necessidade que nós tínhamos de se reunirmos”, explica.
Segundo os frequentadores que participavam do chá de arrecadação de fundos para a associação, durante os últimos 15 anos, o clube sofreu uma série de negligências dos últimos presidentes, que somado ao fato de que muitos descendentes continuaram com suas próprias vidas e que muitos frequentadores antigos morreram, fez com que a retomada para o mesmo poder que o local tinha como antigamente se tornasse um desafio.
“É complicado pegar um legado que no passado foi estrondoso e tentar chegar perto dele, é difícil. É necessário ter muito amor, e eu sou um cara apaixonado por isso, mas nem todos têm essa intensidade e é difícil encontrar pessoas assim”.
O ambiente do clube é simples, familiar e aconchegante. Cheio de mesinhas com toalhas quadriculadas, em que são postos os doces italianos e as xícaras de chá que animam as tardes de bingo. Quem vê tanta calma e boas conversas entre as senhoras, nem imagina que ali já tiveram festas super animadas.
O novo presidente tem grandes planos para o clube, como a retomada de jogos, danças de tarantela, aulas de italiano, noites especiais com rodízios de pizza e, claro, muito bingo!
Antigamente, os principais frequentadores do clube eram homens, mas hoje, após a maioria ter falecido, os encontros são majoritariamente das viúvas. As senhoras se reúnem para conversar, rezar e a partir de agora para participar das atividades que estão retomando aos poucos.
“A melhor parte desse encontro, é que são todos do Monte San Giacomo e a gente se encontra e mata a saudade das pessoas e tudo mais, porque viemos todos de lá”, fala Filomena Monaco, italiana de 84 anos que participa das atividades do clube desde sua fundação.
A italiana já foi uma das “mammas” do clube, e juntamente com suas amigas já chegou a fazer jantares para mais de 200 pessoas. Hoje o legado passou para sua filha, Giuseppina Romano, que está começando na “carreira de mamma” fazendo alguns doces. “Hoje que tivemos o bingo, nós ajudamos. Cada um fez o que podia em casa e trouxemos, que nem os biscoitinhos. E eu fiz o cupcake. Cada um fez um pouquinho”.
O objetivo da retomada do clube é fazer com que as tradições italianas não sejam perdidas na Mooca, e atrair não somente os filhos de italianos que frequentavam antigamente, mas todos que tiverem interesse em participar dessa grande família.

Mammas do Clube Monte San Giacomo durante o encontro para o chá de arrecadação de fundos para o clube.
Ao centro, de boné, está Giuseppe Spina.
Foto: Clube Monte San Giacomo/ Arquivo pessoal.
Foto: Arquivo pessoal.


O momento de atenção máxima do chá: a hora do bingo. Enquanto isso, as senhoras saboreiam os quitutes feitos pelas mammas.
Foto: Arquivo pessoal.

Cantina da Conchetta, no Bixiga, em uma tarde de domingo. As bandeiras da Itália nas cadeiras são marca registrada do local.

Na primeira foto: Marina, no meio, de vermelho, ao lado dos primos e dos avós, Carmela e Michele.
Na segunda foto: Marina, de rosa, à esquerda, na festa do Clube Monte San Giacomo, em 2004.
Foto: Arquivo pessoal



Maria Emília, no meio, ao lado dos amigos da igreja em frente ao Castello Sforzesco, em Milão, em 2004. Foto: Arquivo Pessoal
Maria Emília, de azul, ao lado das amigas da igreja em frente a Basílica de São Paulo Extramuros, em Roma, em 2004. Foto: Arquivo Pessoal

Adriano junto com amigo torcendo para o Brasil na Copa de 2010. Foto: Acervo pessoal.


Imagens da final da Copa de 1970. Fotos: Divulgação.


Foto 1: A mãe de Adriano junto aos irmãos na década de 80.
Foto 2: Adriano e sua mãe em 2019.
Fotos: Acervo pessoal.

Painel digital no Museu da Imigração mostra como diferentes culturas e etnias marcam presença nos bairros da Capital.

Roberto (o caçula) ao lado dos pais e dos irmãos.