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As festas italianas que entraram no gosto dos brasileiros

Com clima festivo e cardápio de dar água na boca, as festas repletas de tradições italianas podem ser aproveitadas durante quase o ano todo em São Paulo.

200 quilos de farinha, 30 quilos de batata, 2 mil fogazzas por dia. Um mês inteiro de trabalho árduo, chegando na parte da manhã e saindo de madrugada, cortando temperos e recheando os salgados. Esse é um dia normal de trabalho das mammas, e não estamos falando de cantinas, e sim, de uma das festas mais famosas de São Paulo: a San Gennaro.

Sem remuneração e apenas com um propósito de devoção aos Santos. Os imigrantes italianos trouxeram na bagagem sua fé perante a Igreja Católica.“Aqui só tinha festas relativas ao nosso Senhor Jesus ou a Nossa Senhora. Então, os italianos trouxeram para cá essa cultura da adoração aos seus santos, como San Vito, Nossa Senhora de Achiropita e San Genaro. Eles trazem essa cultura de festejar os santos”, explica Mateus Rodak, 63, ex-diretor da Associação São Vito Mártir.

Com anos de tradição e se transformando em uma cultura almejada pelos paulistanos, as festas italianas se tornaram um ponto de reencontro entre as famílias ítalo-brasileiras e não descendentes. Sendo pela comida ou pelo clima festivo, as comemorações italianas ainda continuam atuais e atraem multidões de pessoas por dia, como na Festa da Nossa Senhora da Achiropita.

Viva! Viva! Viva a Nossa Senhora da Achiropita

Achiropita, que vem de a-kairós-pita, significa “não pintada por mãos humanas", no sentido de ter sido realizada por meio de uma intervenção divina. A Santa é a padroeira do Bixiga, bairro paulistano que durante muitas décadas foi a moradia de grande parte dos imigrantes italianos, e onde se localiza a paróquia da Nossa Senhora da Achiropita no Brasil.

Na sua 96º edição, instalada entre as ruas Treze de Maio, São Vicente e Doutor Luís Barreto, a comemoração tem o objetivo de homenagear a Nossa Senhora e manter as obras sociais realizadas pela Igreja. O valor arrecadado pela festa vai diretamente para manter os projetos.

“Nós construímos obras com mais de mil pessoas que atendemos diariamente. Também temos uma creche com quase 200 crianças. Um centro educacional com 350 garotos de até 17 anos. Trabalhamos com a melhor idade, que reúne 130 pessoas. Possuímos um trabalho com moradores de rua com 270 pessoas e centros de reabilitação para dependentes químicos. A nossa obra detém um leque muito grande, em que muitas pessoas passam todos os dias por aqui”, detalha Maria Emília, 78, voluntária da Festa Nossa Senhora da Achiropita.

Um dos espaços sociais ajudados pela igreja é a Casa Dom Orione, na qual todos os dias são atendidas pessoas em situação de rua que, no espaço, têm direito à necessidades essenciais, como o acesso ao banho, lavagem de roupas, cursos, atendimentos com psicólogo e aulas de computação.

 

“Para mim, saber que eu estou participando das obras sociais é muito gratificante. Nosso trabalho voluntário se destina a muitas obras sociais. Essa igreja faz o bem para muita gente. Então, isso é importante, nós nos sentimos gratas em participar e rever os amigos”, conta emocionada Marignez Potente Landi, 84 anos, uma das mammas da Achiropita.

Mangia ché ti fa bene! (Coma que faz bem!)

Ao ar livre e com mais de 36 barracas espalhadas pelas ruas, as filas gigantescas para a tradicional fogazza chamam a atenção de quem nunca foi. Porém, isso não impressiona, já que o salgado é reconhecido pela sua quantidade exuberante de recheios, contendo mussarela e tomates picados.

“Olha, o carro-chefe é a fogazza, que ninguém faz igual. Parece que somos muito metidos, mas não é não. Realmente ninguém faz parecido. É uma receita das mammas antigas que trouxeram. Começou com 5kg de farinha, e hoje tem dias que se faz 2 toneladas de farinha. É o que mais se procura”, comenta Maria Emília.

A festa é democrática nas opções de comidas italianas. Lá você encontra de tudo, incluindo o famoso macarrão. Ao passar pela barraca, é possível sentir o cheiro do verdadeiro molho da Itália, feito por mammas que se dedicam todo o seu tempo à festa.

Voluntária do evento desde os 4 anos de idade, Odila Cucche de Oliveira é uma das voluntárias. “Nós atendemos muitas obras sociais, então, temos que trabalhar muito para dar a eles novas oportunidades”, diz.

Na Achiropita, o que não falta é trabalho. Tendo em média um público de 25 mil pessoas por dia durante sua realização aos finais de semana de agosto, por lá você pode encontrar fricazzas, macarrão, nhoque e os famosos antepastos de berinjela da mammas Odila e Rosa Filipa, responsáveis em ajudar a barraca dos antepastos.

“Nós ficamos responsáveis em fazer os pimentões e berinjelas. Por dia fazemos geralmente 25 massas de recheios e recheamos cerca de 1.000. Preparamos o tempero, recheamos berinjelas, cortamos pimentões e salsinha. Na festa já que trabalhamos a semana toda e já temos mais idade, ficamos sentadas, se precisam, e ajudamos com as comidas. É cansativo, mas amamos”, diz Rosa Filipa, mamma voluntária da Achiropita.

O frescor italiano que atrai multidões

 

Se engana quem pensa que a festa da Achiropita é apenas ruas que dobram quarteirões. Para quem procura um ambiente mais confortável, também existe a cantina, que fica ao lado da igreja, onde é possível encontrar um lugar como se fosse uma festa exclusiva, com mesas e cadeiras dispostas, shows em italiano e comida inclusa, porém, diferentemente da festa ao céu aberto, para entrar no local é necessário fazer a compra antecipada de ingressos, vendidos por valores simbólicos.

 

“Antes eu vinha na rua, mas era bem tumultuada. Aqui na cantina eu amei, gostei muito. Eu venho pela comida e pela música. Adoro a cultura italiana no geral”, relata Elizabeth Pita, publicitária e frequentadora da festa da Achiropita.

Além da comida, um dos principais motivos que os frequentadores encontram para ir na festa é o objetivo de ajudar nos projetos sociais da igreja, como no caso da aposentada Osana da Silva. “Eu venho para colaborar com as obras da igreja, e também porque eu gosto de música italiana e tudo mais. Acho tudo muito bem organizado e com um bom atendimento”, diz.

Com esse frescor italiano, a festa da Achiropita é uma das principais tradições dentro do bairro. Quando se fala sobre o Bixiga, é impossível não interligar com as comemorações italianas. E a Achiropita é a grande responsável por esse feito. “A festa levanta essa tradição, não deixa esquecer que aqui é um bairro italiano”, finaliza Maria Emília.

Menino São Vito: o mistério da história dançante da Idade Média

 

A tradicional Festa de São Vito Mártir é a mais antiga comemoração italiana oficial realizada em São Paulo. Tendo sua primeira edição em 15 de junho de 1918, a centenária teve seu início devido aos italianos da cidade de Polignano a Mare, que organizaram um festejo religioso em homenagem ao seu padroeiro.

“Eu estou aqui na festa de São Vito há 42 anos. Ela é a primeira festa italiana oficial. É a única de São Paulo que tem o registro do seu início. Em 1918 não se podia fazer nenhuma festa relativa aos santos sem autorização da Diocese, eles que davam a autorização para se fazer uma festa, mesmo que ela fosse uma coisa mais simples”, comenta Mateus Rodak.

São Vito Mártir é conhecido por muitos historiadores como o criador de uma das histórias mais curiosas sobre a Idade Média: o surto da dança coletiva. Esse é um fato curioso de um fenômeno relacionado ao Santo que é um dos principais patronos dos italianos da cidade Polignano a Mare.

 

 

Quem anda pelo bairro do Brás nunca imaginaria que entre diversos comércios poderia existir um local que abriga a festa italiana mais histórica da cidade. Diferentemente de outras festas que são na rua, a São Vito é realizada em um ambiente fechado, sendo dividido por dois setores: a cantina e o salão. Na cantina você tem acesso às mesas, disponibilidade de garçons e conta com a visão privilegiada dos shows repletos de sucessos italianos e covers no idioma.

Além de trazer lembranças e comilanças, a centenária tem como sede o ginásio da Creche de São Vito, inaugurado em 1986. Toda renda arrecadada durante os dias festivos é revertida para a manutenção desta creche que atende gratuitamente mais de 100 crianças.

Ma che buono! A primeira festa com comidas tipicamente italianas

A São Vito conta com um cardápio completamente italiano. Tem como seu prato-chefe a ficazza, que é um típico pão italiano feito com batata, farinha, azeite, fermento e sal. Esse salgado é um dos pratos preferidos da mamma Emília Pinto, uma das responsáveis por produzir essa iguaria tão famosa da festa.

“O que a minha nonna contava, já que ela vivia na época da guerra, era que eles faziam a ficazza para alimentar a família. Então, era feito com o que se tinha em casa: batata, farinha e o azeite, que eles tinham por conta do plantio de azeitonas”, explica Emília.

Passando de geração para geração, o prato tornou-se uma tradição dentro da São Vito. É inevitável você passar invicto sem saborear o salgado tradicional. “É um pão que pode ser comido puro ou com recheio. Você pode colocar frios, como mortadela, salame, parmesão, coisas fortes. É muito bom para comer, tenha certeza disso”, acrescenta Emília.

Na São Vito você encontra uma particularidade que não se vê em nenhuma outra festa italiana: a ghimirelle (ou guimirella). Sendo um prato típico da Puglia, região de onde vieram os imigrantes italianos de Polignano a Mare, a guimirella é um espeto feito com fígado de carneiro e envolto com folhas de louro. Para muitos, é um prato que pode soar esquisito, porém, para os frequentadores fiéis da comeração, é uma das comidas mais cobiçadas.

“Não é qualquer um que come, já trouxemos uns amigos que não encararam. A guimirella é feita aqui e para vocês terem uma ideia, uma vez trouxemos nossa filha e ela ficou atacada com o cheiro. A minha outra filha, a Vick, só vem para comer guimirella”, recordam o casal Lígia e Victor Frugis, frequentadores da comemoração.

 

Para os visitantes da festa, as iguarias são o complemento do que realmente é a São Vito. Além das comidas, a comemoração também traz memórias afetivas dos seus antepassados, como o caso do Sérgio Machado, um dos diversos visitantes do local. “A festa é algo que marcou a minha infância, por isso eu gosto de reviver essas lembranças, e indo na Festa de São Vito a gente tem esse ar de comemorações italianas, que me faz relembrar a minha infância e adolescência”, rememora.

Dessa mesma forma também acontece na família da Lígia. O clima italiano da festa, com músicas italianas, traz lembranças sobre o seu pai. “Meu pai ouvia muitas músicas italianas, ele gostava muito. Eu estava ouvindo as músicas e lembrando que meu pai adorava dançar, ele não tinha vergonha nenhuma”, menciona.

Infelizmente, a festa de São Vito é um dos poucos resquícios italiano que sobraram no Brás. Contudo, mesmo localizada em um local que foi ocupado por outras culturas - até mesmo a brasileira, como a nordestina -, a São Vito consegue sobreviver e deixar um pedacinho da Itália no bairro.

“O Brás perdeu essa tradição, porque as pessoas foram embora daqui. Sobrou as festas italianas, as cantinas são pouquíssimas. Quem tem um pouco mais de desenvolvimento financeiro não quer ficar no Brás. O bairro ficou deteriorado, então a diferença é muito grande aqui por conta disso”, desabafa Matheus.

O mito de San Gennaro

Quem imagina que a tradição italiana da Mooca é só por causa das cantinas ou pelo Clube Atlético Juventus, está enganado. A tradicional Festa de São Gennaro tem uma grande influência em trazer essa herança para o bairro. Criada em 1973, a festa - assim como as outras - também tem seu santo padroeiro: San Gennaro (ou São Januário).

O santo é celebrado anualmente todo mês de setembro pelos napolitanos, que trouxeram para o Brasil essa devoção perante a San Gennaro. Hoje em dia, muitos dos descendentes italianos ainda acreditam no ato conhecido como “milagre de San Gennaro” - ritual em que o sangue do santo se liquidifica e é depositado dentro de um vidro. O líquido consegue mudar de cor e volume, ainda depois de muitas décadas. E este é um fato que nem a ciência explica.

“Inclusive no mês de setembro, duas vezes por ano o sangue de San Gennaro se liquidifica. Quando isso não acontece, é porque pode acontecer alguma coisa errada no mundo. Mas a gente está sempre presenciando. Todo dia 19 o sangue se liquidifica. É um bom presságio”, relata Sonia Mansur Sganzella, 76, mamma da festa e frequentadora fiel da Igreja de San Gennaro.

Ma che bello! O trabalho movido pela fé italiana

Para celebrar esse milagre que só a fé explica, mais de 100 voluntários - entre mammas e descendentes de italianos -, se dedicam todos os dias de setembro para a realização dessa grandiosa festa da Mooca. Com mais de 30 barracas distribuídas entre as Ruas San Gennaro e Lins, o grupo trabalha dia e noite em prol da Igreja.

“Nós trabalhamos com amor, temos muita vontade de vir. Eu, por exemplo, estou com problemas de saúde e não consigo vir sempre. Mas quando começa o mês de setembro já bate aquela vontade de vir trabalhar, mesmo você não podendo. É uma coisa tradicional, faz parte da nossa vida. É um amor que a gente tem pelo santo, pela igreja e pelas pessoas que trabalham aqui”, conta Sonia.

Dentre as opções dispostas ao público, a que mais chama a atenção é o viciante salgado da dona Luzia, coordenadora há mais de 29 anos da barraca da fogazza, que como na Achiropita, é o carro-chefe da festa. Pelo seu enorme sucesso, as filas se tornam quilométricas, porém, para os frequentadores da festa vale a pena a espera da fogazza feita especialmente pela mamma.

“Nós fazemos no sábado entre 1.500 a 1.800 fogazzas, que vai em torno de 150kg de farinha, fora a batata. No domingo fazemos mais de 2.000 fogazzas, em que utilizamos mais de 210 kg de farinha. E é tudo manual e trabalhoso, temos que descascar a batata, cozinhar e amassar. E também tem a mussarela que nós picamos e passamos na máquina. O molho precisa ser bem caprichado”, explica Luzia Zampetti, 85, coordenadora da barraca da fogazza.

Andando pelas ruas, é possível constatar pelos diversos relatos dos seus visitantes a prova de que, de fato, todo o trabalho realizado pelas mammas é recompensador, como no caso do Isaque Gevonovski, 41 anos, que foi para a festa com a expectativa de bater papo, comer e beber, porém a sua paixão ficou mesmo no salgado da mamma Luzia. “A fogazza é imperdível, e também é um clássico”, afirma.

Dissemelhante de outras festas italianas, a San Gennaro é marcada pela sua variação de comidas típicas de outras culturas - não sendo apenas italiana -, como o acarajé, sushi, churros e churrasco. E também, para a arrecadação de recursos para a igreja, a festa conta com o aluguel de barracas. Logo, quando você olhar ao redor, pode encontrar pizzas de massa folhada da pizzaria Carasi e doces da Di Cunto.

Um show de hospitalidade

Quem quiser fugir da movimentação da rua, também pode aproveitar a festa no galpão da Paróquia San Gennaro. Sendo um lugar simples, porém espaçoso, a cantina conta com lugares reservados, palco para shows em italiano e apresentação artística de dança de salão. O valor do ingresso dá direito a um prato de antepasto, macarrão e uma fatia de pizza. E todo o lucro ganho durante os dias da festa também é revertido para a reforma da igreja.

“O salão fica livre para colocar as mesas e assistir o show, conseguimos acomodar mil pessoas sentadas. Eles arrumam as mesas no sábado de manhã, porque durante a semana o padre usa para fazer outras coisas. Toda semana tem que arrumar e desarrumar. As barracas ficam nas ruas e ele contrata uma pessoa para cuidar das barracas para não mexerem”, relata Luzia.

 

 

 

 

 

A paróquia comandada pelo Padre Wellington é conhecida pelo seu ambiente familiar. Caminhando pelo local, é possível observar famílias, crianças, pessoas caminhando com seus cachorros, conversando entre roda de amigos, um clima perfeitamente festivo.

“San Gennaro para mim é uma festa muito importante. Eu estava sentindo saudade de sentir a família unida. Inclusive, hoje é só o segundo dia da festa e pretendo vir mais vezes. Senti falta da humanidade, do cheiro, do aconchego de ver esse pessoal italiano. O que me motiva é rever essa massa humana que sentimos falta há 3 anos, pois 3 anos não são 3 meses, não são 3 dias”, diz Valdirene Albuquerque, 47 anos, frequentadora da festa de San Gennaro. 

A San Gennaro é lembrada exatamente como a Mooca: acolhedora. Com sua fama de bairro hospitaleiro, é inevitável você não se sentir agraciado pelo seu clima familiar. E, igualmente como a festa da Achiropita, dificilmente você conseguirá desassociar a cultura italiana da Mooca sem pensar na festa de San Gennaro.

De italiano todo mundo tem um pouco

Com a influência dos imigrantes italianos e a forte fé trazida por eles para o Brasil, as festas em homenagem aos santos ganharam espaço no coração dos brasileiros. Mesmo você não tendo descendência italiana, com certeza durante as épocas festivas qualquer pessoa pode compartilhar e vivenciar a cultura em cada uma dessas comemorações.

“Não sou descendente de italiano, mas sempre tive curiosidade de conhecer a festa. Por ser nascido e criado em São Paulo, e a convite de um conhecido meu, pude vir conhecer. É a minha primeira vez e estou achando fantástico”, diz Wagner Domingues, corretor imobiliário.

Dessa forma, com milhares de descendentes no Brasil - principalmente em São Paulo -, é quase impossível encontrar uma pessoa que não goste da cultura italiana. Seja ela pela influência na gastronomia - como uma boa macarronada no domingo -, nas pizzas em família ou até mesmo na herança cultural nas comemorações impecáveis, é notável observar que todo paulistano traz um pedacinho da Itália dentro do coração.

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Centro Educacional Dom Orione, localizado na rua dr. Luís Barreto, no bairro da Bela Vista.

Foto: Paróquia Nossa Senhora da Achiropita

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Cantina da festa de San Gennaro, no bairro da Mooca.

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Mammas aguardando para começar a produção das comidas da festa da Achiropita.

Show da banda Felice Itália, na cantina da festa da Nossa Senhora Achiropita.

Senhora e criança curtindo o show da banda Felice Itália.

Frequentadores da festa de São Vito desfrutando de uma noite especial.

Voluntárias da festa de San Gennaro ajudando a preparar os salgados para a comemoração italiana.

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Doces da padaria Di Cunto expostos na festa de San Gennaro.

A Web reportagem "Nostra Itália" se trata de um trabalho acadêmico realizado em 2022 por estudantes de jornalismo da Universidade Paulista. O blog Nostra Itália é uma produção à parte. Contato: anostraitalia@gmail.com

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